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A MINHA CONTA



"Existem múltiplas formas de ver arquitectura, podemos fazê-lo folheando revistas, lendo livros, navegando em sites com conteúdos de arquitectura, enfim, temos ao nosso dispor inúmeras ferramentas.
Porém, há uma que se apresenta como mais eficiente, mais enriquecedora e que propicia resultados mais interessantes: visitar obras de arquitectura".

"Para a formação de um arquitecto as vantagens que poderão resultar do investimento em ver obras de  arquitectura são imensas.
Isto porque, só percorrendo uma obra se apura o nosso sentido das proporções e da sua justeza; da materialidade e do resultado das opções que a fundamentam; da imaterialidade ou da capacidade de a luz habitar cada espaço.
O objectivo será sempre o mesmo: aprender potenciando a intuição, para que possamos abordar o acto de projectar com mais confiança e maior rigor".

"Visitar uma obra de arquitectura acaba por solicitar a atenção dos nossos sentidos, podendo conduzir até, se a obra conseguir agitar as nossas emoções, a um acto de extremo prazer.
É possível experimentar uma sensação de alienação só comparável à leitura de um bom livro ou à visualização de um bom filme".

"É possível afirmar que criar significa evocar aquilo que a memória escreveu dentro de nós, e que o talento é algo que pode ser trabalhado – potenciando a nossa intuição.
A afirmação de Ludwig van Beethoven que “o nosso trabalho é resultado de 2% de génio e 98% de transpiração” tem implícita esta ideia".

"Ao visitar uma obra de arquitectura é possível ter percepção de um número considerável de dados, provenientes de diferentes análises: das patologias com o intuito de perceber o que funcionou mal; das infra-estruturas; dos requisitos de funcionalidade e da interpretação que se fez do programa; do conceito e dos pressupostos que estiveram na génese do projecto; da inserção topográfica e da forma como foi manipulado o terreno; das relações com a envolvente próxima; enfim, cada arquitecto terá o seu universo referencial que pode ajudar a conduzir a visita".

Texto de introdução do "Guia de Arquitectura Norte e Centro de Portugal"

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"Se o arquitecto procura, através da linha, desenhar os projectos, as viagens apresentam-se essenciais, pela incorporação de múltiplas impressões e vivências, para a definição do seu traço".

"Como vês o mundo? 
Da janela do teu quarto?
Da Internet?
Dos livros?
Quantas imagens do mundo tens na tua mente?
Couberam todas?
Afinal o mundo é grande?
De que tamanho?...
Arriscar e ir de um lugar para o outro, passa por lugares e por não lugares, atravessar o Atlântico, talvez ajude a traçar um rumo". 

Textos escritos para a plataforma www.guiasdearquitectura.com

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